domingo, junho 22, 2025
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A quarentena e o tatu-bola

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A quarentena e o tatu-bola

Sou observadora desde pequenininha. Lembro da minha fase aficionada por tatu-bolas: todos os dias antes de ir pra escola, eu procurava por eles na terra e colocava-os na palma da mão, sentindo cócegas enquanto investigavam os meus traços e achando graça das bolinhas que se tornavam quando meu indicador, curioso, encostava delicadamente nas suas costinhas. A paixão era tão grande que até parteira fui: certa feita, peguei uma tatu-bola que estava grávida e acariciei a barriguinha de leve, e uma explosão de nenês quase transparentes tomou conta da minha mão. Talvez vocês achem nojento, mas para a Bárbara criança foi uma grande aventura, contada por semanas a todos os amigos.

Hoje, a minha observação é limitada. Encaro as lombadas dos livros, as folhinhas secas que flutuaram até o fatídico encontro com o piso, onde jazem. Empurro alguns móveis, redescubro objetos caídos – no chão e no vão do esquecimento. Fecho os olhos e o aroma de baunilha penetra meu nariz e minhas memórias. Talvez ele não combine mais comigo. As plantas estão viçosas, tenho cuidado bem delas – às vezes, sai até uma conversa tímida. Um monólogo, na verdade, eu (ainda) não espero que elas respondam.

Meus pés descalços sentem o tapete; os sapatos parecem estar de castigo. O barulho dos carros atravessa janelas e portas e paredes. Queria silêncio, estou mais sensível ao que me perpassa. Fico nervosa mais fácil. Transpiro. Meu maior medo é não saber mais como agir no futuro. Eu, pessoa de pessoas, fico receosa que, ao me tocarem, eu me feche e, feito tatu-bola, me resguarde ao conforto de mim mesma. Volto pro agora, respiro fundo três vezes. Meu corpo formiga levemente, desejando movimento. Me espreguiço, me alongo, me observo. E lembro que o tatu-bola, quando se sente seguro, se estica e volta a desbravar a terra.

OBS: Me deu saudade desses bichinhos, e fui pesquisar eles no Google. E não é que descobri que tem pessoas que cuidam deles como pets? Clica aqui se bateu a curiosidade kkkk

Hambúrguer inspirado na Oktoberfest

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Lembram da Linha Super Práticos, da Ave Serra? Pois ela não para nas almôndegas: hoje vou mostrar pra vocês o Hambúrguer de Frango, que já vem moldado e temperado, só esperando pra rechear um burgão caseiro! Como estamos entrando no mês Outubro, a receita de hoje tem uma pegada alemã: hambúrguer inspirado na Oktoberfest, perfeito pra comemorar essa época do ano em casa!

Hambúrguer inspirado na Oktoberfest

(Rendimento: 4 porções)

Mas pera lá que também tem brasilidade, e por isso vamos começar pelo vinagrete. Pica beeem miudinho meia cebola roxa, dois tomates italianos (s/ casca e s/ semente), meia pimenta dedo de moça (s/ semente) e salsinha. Coloca tudo numa vasilha e adiciona 1/8 xícara de azeite, uma colher (sopa) de vinagre de maçã, sal e pimenta e reserva. Descasca e rala grosso quatro batatas pequenas, e depois espreme elas com um paninho pra tirar o líquido. Coloca um ovo na batata ralada, misturando bem, e tempera. Aquece uma frigideira, coloca manteiga, azeite de oliva e colheradas de batata, formando panquequinhas (ver o Reels). Frita por três minutos de um lado, começando com fogo baixo pra cozinhar, e depois aumenta. Vira e faz o mesmo.

Grelha os Hambúrgueres de Frango até ficarem bem douradinhos. Tosta os pães. Pra montagem: mostarda escura no pão, hambúrguer, duas fatias de mussarela, fatias finas de rabanete cru, panqueca de batata, radicci baby e vinagrete. Daí é só fechar e devorar! E aí, bora comemorar a Oktoberfest em casa?

Hambúrguer inspirado na Oktoberfest

Torre de panqueca com ragu de frango

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Ei, você! Esse post é pra ti, que gosta de praticidade na cozinha – mas claro que acompanhada de uma explosão de sabor e de beleza também hihihi. Essa Torre de Panqueca com Ragu de Frango é pra entrar naquela listinha de comidas pra fazer sempre – é facinha de fazer e fica uma delícia!

Torre de panqueca com ragu de frango

(Rendimento: 4 porções)

Torre de panqueca com ragu de frango

Ragu de frango

1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de açúcar mascavo
1 folha de louro
1/2 cebola picada em cubinhos
600g de carne moída de frango
1 lata de tomate pelado
2 colheres de extrato de tomate
Tomilho e manjericão frescos
Temperos a gosto (coloquei sal, pimenta do reino, páprica defumada e canela)

Modo de preparo

Vamos começar pelo molho vermelho: em uma panela, coloca um naco de manteiga com uma colher de açúcar mascavo e uma folha de louro, pra logo em seguida refogar meia cebola picada. Coloca a carne moída de frango e doura bem! Adiciona uma lata de tomate pelado e, com uma tesoura, pica eles dentro da panela. Se tiver, coloca duas colheres de extrato de tomate. Tempera a gosto: coloquei tomilho e manjericão frescos, páprica, sal, pimenta, canela e manjerona. Cozinha até o molho reduzir bem e reserva.

Molho Branco

1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de farinha
500ml de leite integral
Sal
Noz moscada

Modo de preparo

Pro molho branco, coloca 30g de manteiga numa panela, derrete e vai colocando farinha até virar uma pastinha grossa. Derrama aos poucos 500ml de leite e vai mexendo rapidamente com um fouet. Mistura bem até não ficar nenhum grumo, tempera com sal e noz moscada, desliga depois que ferver por alguns minutos e reserva.

Panqueca

Mistura bem 1 ovo, uma xícara e meia de leite, uma xícara de farinha e sal (pode ser à mão ou no liquidificador). Unta com um pouco de óleo uma frigideira e, no fogo médio, faz os discos. Tem vídeo do passo-a-passo clicando aqui.

Montagem

Agora, a melhor parte: a montagem! 😍 Coloca um pouquinho de molho branco num prato e “gruda” uma panqueca. Em colheradas, coloca o Ragu de Frango e um pouco de molho branco, fechando com uma panqueca. Repita esse processo até a torre ficar da altura desejada! Eu fiz com seis discos de panqueca, mas a receita rende doze. Essa lindeza deixa 4 pessoas felizes ❤️ E aí, bora fazer?

Torre de panqueca com ragu de frango

Coxas orientais com shoyu, gengibre e mel

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Hoje eu preparei coxas orientais com shoyu, gengibre e mel: o toque agridoce torna esse prato memorável! Se tiver pressa, deixe a marinada construindo os sabores por apenas uma hora na geladeira. Caso tenha tempo, a dica é preparar de noite e deixar na geladeira de um dia pro outro. O exterior fica com uma cor intensa, e só o aroma já é sensacional. Depois, é só colocar no forno, fazer o acompanhamento, e sentir o cheirinho se espalhando pelos cômodos.

Coxas orientais com shoyu, gengibre e melCoxas orientais com shoyu, gengibre e mel

(Rendimento: 3 porções)

Vamos começar com a marinada, que na verdade é toda a receita: shoyu light (o suficiente pra cobrir até metade das coxas), uma colher de azeite, uma colher de vinagre de maçã, uma colher de mel, uma colher de óleo de gergelim (opcional, pode colocar azeite de oliva), um dente de alho, um pedaço de gengibre, um pedaço de cúrcuma e um punhado de cebolinha, todos picados. Coloca as coxas dentro da marinada, cobre e leva pra geladeira por, no mínimo, uma hora – pode deixar de um dia pro outro.

Coloca papel alumínio em um refratário, posiciona as coxas, derrama o líquido e leva ao forno pré-aquecido a 200°C por 20 minutos. Nesse meio tempo, vira elas. Pra garantir a suculência, vai regando com líquido. Nos últimos 15 minutos, aumenta o forno pra 250°C, pra dar aquela tostada – fica de olho! Finaliza com cebolinha, gergelim e TCHARAM! Dá pra servir com batata assada, com cuscuz marroquino, com alguma massinha… A dica final é: FAÇAM! Essas coxas ficam super suculentas, macias, com muitas camadas de sabor!

Coxas orientais com shoyu, gengibre e mel