domingo, junho 22, 2025
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Sanduíche de pão árabe com filé de sobrecoxa

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Aqui no Brasil, o sanduíche costuma ser relegado ao lanche da tarde ou ao jantar – mas eu posso provar que tem como transformá-lo em uma refeição saudável, deliciosa e barata! Esse sanduíche de pão árabe com filé de sobrecoxa é suculento, conta com diversas texturas e foge totalmente da monotonia. Leva uma maionese de leite levíssima e cremosa, folhas de rúcula baby e de coentro pra trazer a picância, repolho e cenoura pra incrementar nas texturas. Eu prometo que essa refeição vai ser feliz!

Sanduíche de pão árabe com filé de sobrecoxa

Sanduíche de pão árabe com filé de sobrecoxa

(Rendimento: 2 porções)

Tempere dois filés de sobrecoxa com 1/2 colher (sopa) de mel, 1/2 colher (sopa) de lemon pepper e 1 colher (chá) de vinagre de maçã. Enquanto o frango descansa, faça a maionese: coloque meia xícara de leite integral gelado no copo do mixer e tempere com sal. Vá derramando em fio o óleo de girassol e batendo – aqui não tem quantidade certa, tem que ir colocando bem aos pouquinhos até ficar cremosão! Quando der o ponto, leve pro freezer pra gelar.

Nesse meio tempo, coloque azeite de oliva na panela/ frigideira (pode ser a da tua preferência: de ferro, anti-aderente ou de fundo triplo) e doure 4 minutos de cada lado. Reserve em uma tábua. Pique repolho roxo e rale cenoura, cerca de uma xícara de cada, e misture-os na maionese. Agora é a hora da montagem! Pegue um pão árabe e coloque maionese, folhas de rúcula baby, o frango cortado em tiras e folhinhas de coentro (quem não gosta, pode trocar por salsinha). Na frigideira bem quente com azeite, toste rapidamente os dois lados e ATACARRRRR! Faz croc croc, é cremoso e tem um frango suuuuuuper suculento pra completar as sensações! Vamos fazer? ❤️

Sanduíche de pão árabe com filé de sobrecoxa

Peito de frango Ratatouille

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Frango é uma das proteínas animais mais versáteis e baratas. Mas tudo que é bom… enjoa de tanto fazer! Então é sempre legal variar as receitas, os temperos, os acompanhamentos: xô, monotonia alimentar! Hoje eu trago esse Peito de Frango Ratatouille, que prova que uma pequena adaptação faz toda a diferença. Em vez de assar os legumes e o peito dentro da forma, mas separados, fiz pequenos cortes no frango e acomodei fatias de tomate, abobrinha e pimentão. O toque especial, além da aparência, fica por conta do mel. Vamos à receita?

Peito de frango Ratatouille

Peito de frango Ratatouille

(Rendimento: duas porções)

Ingredientes

2 filés de frango
1/2 colher (chá) de pimenta cayena
1/2 colher (chá) de páprica
Sumo de meio limão taiti
1/2 colher (chá) de semente de cominho macerada
Sal a gosto
Mel a gosto
1/2 tomate italiano
1/4 de abobrinha italiana
1/4 de pimentão

Modo de preparo

Temperei os filés com pimenta cayena em pó, páprica húngara, semente de cominho macerada, suco de limão e sal. Fiz vários cortes ao longo dos peitos, não chegando até o fim. Em cada corte, coloquei uma fatia cortada em meia lua de tomate italiano, de abobrinha italiana e de pimentão amarelo. Temperei com mais sal, pimenta do reino e uma colher (chá) de mel (ou agave) em cada. Coloquei dentro de uma frigideira de ferro coberta por papel manteiga e azeite de oliva e levei ao forno pré-aquecido a 180° por 20 minutos.

Servi com uma saladinha de folhas baby, e foi um almoço perfeitamente delicioso e saudável!

Quer mais opções de recheio?

1. Tomate, mozzarella de búfala e pesto;
2. Queijo e bacon;
2. Berinjela, cebola e passas (caponata).Peito de frango Ratatouille

Sobre cuidar de uma casa

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Sobre cuidar de uma casa

Cuidar de uma casa exige atenção constante. As plantinhas carecem de água, o piso pede as cerdas da vassoura, a cama quer ser estendida. A louça na pia precisa ser limpa, as comidas perecíveis na geladeira devem ser consumidas, o armário de louças precisa de uma organização. As roupas devem sair do cesto e ser lavadas, a superfície dos móveis necessita ser lustrada com um pano úmido, as compras do super precisam ser higienizadas. O fogão deve ser limpo, o lixo precisa descer pra rua, o chuveiro e a luminária exigem conserto.

De-va-ga-ri-nho rego as plantas, que por vezes ressecam por pura falta de paciência. Varro o chão, troco os lençóis, e sinto o aroma suave do sabão. As roupas sacodem na máquina enquanto ajeito a cozinha, passo no super e depois encho tudo de álcool. Até o próprio álcool. Tiro o pó, estoica, sem entender como que tanto se acumula. Troco os lixos, e penso em como o destino do que descartamos é ignorado sistematicamente. Escrevo pro eletricista, marco uma visita: o banho vai voltar a ser quente, a luz vai voltar a acender. Cuidar de uma casa exige atenção constante. Às vezes cansa, irrita. Mas sempre acolhe. Cuidar da casa é, no fim das contas, cuidar de si.

Eu caminho prestando atenção

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Eu caminho prestando atenção. Serpenteio pelas ruas do meu bairro em busca de novos cenários, de novos aromas, de novos rostos. Não ligo pras rotas, o que me impede de saber exatamente onde estou – ou como chegar ali novamente se um dia assim o desejar. Mas isso me permite a surpresa quando esbarro de novo em uma casinha querida, ou quando meu olfato é preenchido pelo mesmo cheiro de feijão cozinhando, ou quando cruzo por pessoas e por cachorros que se repetem ao longo dos dias. Jamais faço o mesmo trajeto. Por vezes, ando em zigue-zague; por outras, em linha reta, até ela dobrar-se por vontade própria. Na imensa maioria, porém, sigo por onde me apraz.

Ao longe, vislumbro um prédio alto – e busco um caminho qualquer até alcançá-lo. Observo as casinhas que se amontoam, as igrejas coloridas, os paralelepípedos desnivelados e as graminhas que brotam de um minúsculo espaço no concreto. Nos fones, ouço um podcast que discorre sobre o tempo. Antes, era mais fácil estar presente e prestar atenção até nas menores banalidades. Hoje, a memória falha e sentimos a necessidade das telas pra elucidar qualquer questão. A gente se perde fácil nesse emaranhado. Nos meus caminhos tortos, me permito me extraviar de mim mesma, e me liberto de querer saber tudo. Deixo os percursos imperfeitos e acidentados tocarem meus pés. E é assim, alheia, que me percebo.

Eu caminho prestando atenção